1 - Introdução
Costuma-se dividir a filosofia grega em três grandes períodos, que veremos a seguir.
* período pré-socrático (sécs. VII e VI a.C); os filósofos das colônias gregas (Jônia e Magna Grécia iniciam o processo de desligamento entre a filosofia e o pensamento mítico.
* período socrático ou clássico (sécs. V e IV a.C.) o centro cultural passa a ser Atenas; desse período fazem parte Sócrates e seu discípulo Platão, que posteriormente foi mestre de Aristóteles; o pensamento organizado e sistemático de Platão e Aristóteles influenciará durante séculos a cultura ocidental; também os sofistas são deste período e foram duramente criticados por seus contemporâneos.
* período pós-socrático (sécs. III e II a.C.): caracteriza-se pela expansão macedônica sobre os territórios gregos e formação do império de Alexandre Magno, que se estende por regiões da Ásia e parte do norte da África; após a morte de Alexandre, inicia-se a época helenística, marcada pela influência oriental; as principais expressões filosóficas do período pós-socrático são o estoicismo e o epicurismo.
2 - O que foi o período dos pré-socráticos
Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores que, nas cidades gregas da Ásia Menor por volta do séc. VI a.C.,procuraram desenvolver formas de explicação da realidade natural, do mundo que os cercava, independentemente do apelo a divindades e a forças sobrenaturais. É nesse sentido que dizemos que os filósofos pré-socráticos romperam com a tradição mítica, e é por isso também que denominamos seu pensamento de naturalista, por visar explicar a natureza (physis)a partir dela própria, entender os fenômenos com base em causas puramente naturais.
2 - O que foi o período dos pré-socráticos
Os pré-socráticos foram os primeiros pensadores que, nas cidades gregas da Ásia Menor por volta do séc. VI a.C.,procuraram desenvolver formas de explicação da realidade natural, do mundo que os cercava, independentemente do apelo a divindades e a forças sobrenaturais. É nesse sentido que dizemos que os filósofos pré-socráticos romperam com a tradição mítica, e é por isso também que denominamos seu pensamento de naturalista, por visar explicar a natureza (physis)a partir dela própria, entender os fenômenos com base em causas puramente naturais.
Dos pré-socráticos conhecemos apenas fragmentos e isso demonstra a dificuldade para estudos sistemáticos ao longo da História da Filosofia sobre esses autores. Há uma linguagem diferente e, em alguns casos, nada destes filósofos foi preservado, restando referências apenas a partir de citações realizadas por outros nomes da Antiguidade, como Platão e Aristóteles. Esta "escassez" de fontes, no entanto, não deve limitar o alcance e a contribuição dos pré-socráticos para a tradição filosófica posterior. Os pequenos fragmentos que nos restam servem para apontar a busca de uma totalidade que marcou e ainda marca diversas obras filosóficas.
Os pré-socráticos são agrupados em "escolas" pautadas por critérios geográficos e "temáticos". Nem todos os pré-socráticos viveram antes de Sócrates, mas são assim denominados por suas investigações sobre a physis.
3. Principais representantes das escolas pré-socráticas
Escola Jônica (Ásia Menor): Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito de Éfeso, Diógenes de Apolônia.
Escola Pitagórica (Magna Grécia): Pitágoras de Samos, Filolau de Crotona.
Escola Eleata (Magna Grécia): Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Xenófanes de Colofão.
Escola Atomista (Trácia): Leucipo e Demócrito de Abdera.
Outros filósofos: Empédocles de Agrigento, Anaxágoras de Clazomena.
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