domingo, 24 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

GREVE DOS PROFESSORES CONTINUA!!!!!!!!!!!!




Em Assembleia Geral Unificada (Estado e Município) realizada na manhã desta sexta-feira (22/05), no Ginásio Aécio de Borba (superlotado), os professores da Capital e Interior decidiram pela manutenção da Greve. A categoria não abre mão de um permanente canal de negociação com os gestores públicos do Estado e do Município, e exige respeito aos seus direitos conquistados como: progressão horizontal, piso salarial, plano de carreira, gestão escolar democrática, concurso público já, merenda escolar no Ensino Médio, dentre outros.
Pouco antes do início da Assembleia Geral desta sexta-feira (22/05), a presidente do Sindicato APEOC, professora Penha Alencar, recebeu comunicado diretamente da Secretaria de Educação do Estado “reafirmando os seguintes compromissos/encaminhamentos da SEDUC para com os professores”:
De acordo com o que já vinha sendo discutido, devemos fazer uma reunião de trabalho sobre a revisão do Plano de Cargos e Carreiras do Magistério com a APEOC para a próxima quarta-feira (27.05.2009), às 15 horas, no gabinete da Secretária, na SEDUC – Cambeba;
Criamos a Comissão do Concurso Público que foi encaminhada para a Secretaria de Planejamento e Gestão para efetivar a sua formalização através de Portaria. Definimos um calendário com todas as etapas deste processo, com previsão para o lançamento do Edital em 30 de junho 2009;
A mudança de nível (referência) dos professores será efetivada no mês de julho/2009.
O comunicado da SEDUC, dirigido à professora Penha Alencar, foi lido na Assembleia Geral dos Professores no Ginásio Aécio de Borba. E a categoria aprovou nova AGENDA DE GREVE!
AGENDA DE GREVE DOS PROFESSORES!
Segunda-feira (25/05)Manhã, Tarde e Noite – Piquetes nos Zonais (escolas de todas as Regionais).
Terça-feira (26/05)Manhã, Tarde e Noite – Piquetes nos Zonais (escolas de todas as Regionais).
Quarta-feira (27/05)08 HORAS – ATO PÚBLICO NO PALÁCIO IRACEMA. CONCENTRAÇÃO NO SHOPPING SALINAS (AV. WASHINGTON SOARES).
Quinta-feira (28/05)08 HORAS – ATO PÚBLICO UNIFICADO EM FRENTE À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (SME) E ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO;14:30 HORAS – AUDIÊNCIA PÚBLICA NO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA.
Sexta-Feira (29/05)09 HORAS – ASSEMBLEIA GERAL UNIFICADA NO GINÁSIO AÉCIO DE BORBA.
QUEM EDUCA, TAMBÉM LUTA!
(Fonte: www.apeoc.org.br)

Instituições Sociais

(Família - Tarsila do Amaral)

A FAMÍLIA

A mais importante instituição social
Introduz o novo ser na sociedade;
“Hominiza” a criança (desenvolve a natureza humana, ensina a agir e conviver com os outros)
Interfere no comportamento e no caráter dos indivíduos, através de pessoas tomadas com referências (marcos referenciais).
É considerada fundamento básico e universal por se encontrar em todos os agrupamentos humanos.
São variáveis em esrutura e funcionamento.
As culturas têm formas específicas de organizar as famílias
Originariamente, a família foi analisada como fenômeno biológico de procriação e reprodução e transformou-se em fenômeno social (considerada a mais importante instituição da sociedade)
De modo geral, o casamento estabelece os fundamentos legais de uma família, mas pode existir família sem casamento.

CONCEITOS
Murdock: É um grupo caracterizado por residência comum, com cooperação econômica e reprodução.
Lucy Mair : Um grupo doméstico no qual pais e filhos vivem juntos.
Beals e Hoijer: Um grupo de parentes afins e seus descendentes que vivem juntos. Um grupo social cujos membros estão unidos por laços de parentesco.

A ESCOLA

Depois da família, é a instituição mais importante.
Oferece conhecimentos teóricos e práticos.
Lida com os comportamentos emocional, social, vocacional e ético.
Estimula a autonomia, o respeito ao outro, as habilidades etc.
Todo grupo, para a sua sobrevivência, necessita que as novas gerações tomem ciência do acervo de conhecimentos, normas,ideologias, valores, idéias etc.
EDUCAÇÃO INFORMAL - A cargo de grupos como a família, os amigos, a comunidade, a vizinhança, a igreja etc.
EDUCAÇÃO FORMAL - Através de organizações específicas – as escolas.
Rocher e a socialização
“É processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza os elementos sócio-culturais de seu meio, integrando-se na estrutura de sua personalidade sob a influência de agentes sociais significativos (marcos referenciais), e adaptando-se assim ao ambiente social em que deve viver.”
Durkheim e a educação
“É a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontrem preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade (...)”

A RELIGIÃO

Há um aparente declínio da influência religiosa, sem conexão explícita com a política e a religião.
O declínio da influência religiosa não é real, é apenas aparente.
As religiões continuam interferindo na política e na economia.
Antes essa interferência era mais explícita.
As ligações (conexões) entre igreja, política e economia mostravam-se mais evidentes.
Alguns críticos prognosticam sua extinção, mas o que se percebe é:
As religiões têm passado por transformações e se adaptando aos novos tempos.

As religiões continuam a influenciar as questões morais, a origem da família e do casamento, as questões políticas e morais
É a instituição religião é o meio pelo qual o indivíduo se ajusta a seu ambiente sobrenatural.
Há necessidade de humana de se ajustar ao ambiente sobrenatural, assim como aos demais ambientes: social e natural.

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS

A principal instituição política é o Estado.
Estado (governo) é a organização que administra a vida do povo, visando conciliar interesses e trabalhar pelo bem público.
O governo mantém a ordem e estabelece as normas relativas às relações entre os cidadãos.
As funções do Estado são basicamente:
Manter a ordem
Garantir a soberania
Promover o bem-estar social
Elevar a expectativa e qualidade de vida da população
Reverter o quadro de miséria
Elevar o IDH
Garantir a segurança pública
Elevar os padrões da assistência médico-sanitária
A medida que as sociedades se tornam mais complexas, as funções do Estado vão se ampliando.
As instituições políticas também abarcam os partidos políticos, canais dos anseios do povo.

INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS

São constituídas, hoje, pelos bancos, comércio e indústria, bolsa de valores, financeiras etc.
As instituições econômicas especulam o capital, objetivando a multiplicação da riqueza.
É importante identificar as relações entre capital e trabalho.
CAPITAL – investidores
TRABALHO – mão-de-obra
As relações entre capital e trabalho vão determinar a estrutura e o bem-estar (ou não) da sociedade.
Trabalhadores explorados, com baixos salários interferem, para baixo, no bem-estar da sociedade.
Os objetivos das instituições econômicas se ligam de maneira intrínseca às instituições políticas.
São os interesses econômicos que dominam toda a vida social.

Para refletir.......refletir............


Ditadura da Televisão
(Ponto De Equilíbrio)
Composição: Lucas Kastrup / Diogo Viana

Na infância você chora, te colocam em frente da TV
Trocando as suas raízes por um modo artificial de se viver.
Ninguém questiona mais nada, os homens do “poder” agora contam sua piada
Onde só eles acham graça, abandonando o povo na desgraça
Vidrados na tv, perdendo tempo em vão
Ditadura da televisão, ditando as regras, contaminando a nação!
O interesse dos “grandes” é imposto de forma sutil
Fazendo o pensamento do povo se resumir a algo imbecil:
Fofocas, ofensas, pornografias
Pornografias, ofensas, fofocas
Futilidades ao longo da programação
Ditadura da televisão, ditando as regras, contaminando a nação!
Numa manhã de Sol, ao ver a luz
Você percebe que o seu papel é resistir, não é?
Mas o sistema é quem constrói as arapucas
E você está prestes a cair
Da infância a velhice, modo artificial de se viver
Alienação, ainda vivemos aquela velha escravidão.
Ditadura da televisão, ditando as regras, contaminando a nação!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sociabilidade e Socialização

(Morro da Favela - Tarsila do Amaral)


A capacidade humana de se socializar.

A humanidade se encontra em constante evolução, sendo sua tendência natural abandonar a ideologia do egocentrismo (aquele que considera seu próprio "eu" como o centro de tudo). Os seres humanos, por mais que se acham auto-suficientes, necessitam de seus semelhantes para sobreviver, criar formas de expressão cultural, comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização plena como indivíduos.
O que forma o caráter humano nos indivíduos da espécie humana é a convivência em grupo. A convivência social desde o surgimento da humanidade possui em seu contexto a competição pelos bens, competição essa que jamais terá fim, unicamente pelo fato de cada pessoa constituir um universo próprio de desejos maternais, cuja necessidade de regras gerais é a de definir limites que proporcionem a invasão dos direitos de cada indivíduo. E é a sociabilidade que capacita naturalmente o ser humano para a convivência em sociedade, desenvolvendo-se pelo meio da socialização.
É por meio da socialização que a espécie humana se integra entre si ao grupo em que nasceu, absorvendo o conjunto de hábitos, costumes e regras característicos de seu grupo. Nossa socialização acontece quando participamos da vida em sociedade, assimilando todas as suas principais características. Tendo por definição que quanto mais coerente for a socialização, mais sociável ele tenderá a ser.
Com a constante evolução humana, a forma atual de sociabilidade absorve características diferentes da sociedade antes do século XXI. O tribalismo é uma das formas de expressão dos novos tipos de sociabilidade. Exemplos de tribos são os punks, os surfistas, os skinheads, as torcidas organizadas de futebol, gangues da periferia urbana, ente outros.
São as afinidades ou interesses momentâneos em comum que fazem com que se reúnam. São diversas as tribos que estão surgindo conforme a evolução da sociedade e as tecnologias do século XXI, uma das mais polêmicas é a das comunidades virtuais que habitam o ciberespaço, dando origem a um novo tipo de sociabilidade.
Enfim, tudo o que envolve a sociabilidade e a socialização depende da identificação e da predisposição de cada indivíduo, sendo da natureza humana a necessidade de estar e participar de um grupo social.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Grécia Antiga - continuação


Prosperidade e Escravismo... Liberdade e Escravidão...


A condição da prosperidade das póleis gregas estava fundada na utilização intensiva da mão-de-obra escrava.
Graças a ela também, os cidadãos gozavam de tempo livre para participar da vida pública: a escravidão era a condição estrutural da liberdade na pólis do período clássico.

Gregos contra persas: as Guerras Médicas
Entre os séc. VI e V a.C., a expansão do Império Persa (medos), que já envolvera as colônias gregas da Ásia Menor, passou a ameaçar a própria Grécia continental...
Sob a liderança conjunta de Atenas e Esparta os persas são derrotados em 480 a.C.
Afastada a ameaça persa sobre o continente, Esparta se retira da guerra. Atenas e outras cidades continuam a luta para expulsa-los do mar Egeu e da costa asiática e formam a Liga de Delos, confederação onde cada cidade-membro contribuía com homens, navios e dinheiro para o tesouro comum.
Presidida por Atenas, a Liga de Delos torna-se um instrumento para tentar impor sua hegemonia sobre toda Grécia. Parte do tesouro da Liga, inclusive, servirá para o embelezamento de Atenas.

Gregos contra gregos: a Guerra do Peloponeso - “o suicídio profundo da Grécia das cidades...
Frente a ameaça da hegemonia ateniense, Esparta lidera um conjunto de cidades reunidas na Liga do Peloponeso. O confronto, a Guerra do Peloponeso, iniciado em 431 a.C., durou 28 anos, e terminou com a derrota ateniense - e o esgotamento de toda a Grécia.
Felipe e Alexandre da Macedônia...
A supremacia de Esparta teve curta duração, sendo seguida pela hegemonia de Tebas e por um período de perturbações generalizadas. No séc. IV a.C. as cidades gregas estavam esgotadas por décadas de guerra: nenhuma delas tinha condições de impor um projeto político próprio. Divididas, foram dominadas pelos macedônios, um reino ao norte da Grécia, liderados por Felipe II...
A política expansionista de Felipe II teve continuidade em seu filho e sucessor Alexandre, que consolidou a dominação da Grécia e conquistou o Império Persa...

Helenismo...
A fusão das culturas das várias regiões asiáticas conquistas por Alexandre com os valores gregos deu origem a uma nova manifestação cultura, o helenismo, que teve como centro as cidades de Alexandria e Pérgamo.
Após a morte de Alexandre, o império foi dividido em três grandes reinos... Entre os séculos II e I a.C. todos foram conquistados pelos romanos.

“Ainda hoje, depois de termos abandonado tantos credos e cosmologias, o conceito de vida dos gregos nos entusiasma e exalta. O pensamento e as teorias dos gregos estão estreitamente ligados na trama de nossa vida, quase que sem o percebermos, e só esse motivo é suficiente para procurarmos conhecer os gregos e analisar o valor e o alcance do que realizaram. Nenhum povo tem o direito de desprezar suas origens, e o mundo moderno deve tanto á Grécia que não pode receber com irrefletida ingratidão o que ele herdou.”

(todos os textos acerca da Grécia Antiga foram retirados do site ClioHistoria)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ética e Moral


"Os moralistas são pessoas que coçam onde os outros têm comichão". (Mafalda)

A Filosofia Moral distingue entre ética e moral. Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que apontam qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade. Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições eqüitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.No terreno da ética estão as noções de felicidade, de caráter e de virtudes. As decisões de qual propósito dá sentido à minha vida, que tipo de pessoa eu sou e quero vir a ser e qual a melhor maneira de confrontar situações de medo, de excassez, de solidão, de arrependimento etc. são todas decisões éticas.No terreno da moral estão as noções de justiça, ação, intenção, responsabilidade, respeito, limites, dever e punição. A moral tem tudo a ver com a questão do exercício do direito de um até os limites que não violem os direitos do outro.As duas coisas, claro, são indispensáveis. Sem moral, a convivência é impossível. Sem ética, é infeliz e lamentável. Diz-se que quem age moralmente (por exemplo, não mentindo, não roubando, não matando etc.) faz o mínimo e não tem mérito, mas quem não age moralmente deixa de fazer o mínimo e tem culpa (por isso pode ser punido). Por outro lado, quem age eticamente (sendo generoso, corajoso, perseverante etc.) faz o máximo e tem mérito, mas quem não age eticamente apenas faz menos que o máximo e deixa de ter mérito, mas sem ter culpa (por isso não pode ser punido, mas, no máximo, lamentado).


(texto extraído do blog Filósfo Grego)

Grécia Antiga - Atenas


Atenas - Sociedade:


*eupátridas: representados pelos grandes proprietários;


*georgóis: pequenos proprietários


*demiurgos, ou povo ateniense: artesãos, comerciantes e camponeses.

**Nota: cidadão ateniense era necessariamente apenas os filhos de pai e mãe ateniense.
Os estrangeiros (metecos) e os escravos, não eram considerados cidadãos.
Também as mulheres e crianças, ficavam á margem, consideradas como parte do corpo cívico da pólis, sem gozar de direitos políticos (cidadania).

*Portanto, lembre-se: a comunidade da pólis clássica, independentemente de como se dividiu internamente, ergueu-se sobre uma maioria excluída da participação política.

Atenas - Evolução Política


*até meados do séc. VIII a.C. era uma monarquia, cujo rei (basileus) acumulava as funções de chefe religioso, militar e jurídico ...


*a partir dai a aristocracia eupátrida se fortalece em detrimento do poder dos reis: o governo passa a para as mãos de uma oligarquia de nobres, os arcontes, que formavam o Arcontado.


*à medida em que a nobreza se apropriava das terras cultiváveis e, consequentemente, adquiria maior poder, os pequenos proprietários empobreciam e endividavam-se: perdiam suas propriedades e podiam tornar-se escravos por dívidas.


*em meados dos séc. VII a.C. Atenas é envolta em lutas entre o demos (povo) e os eupátridas. Os comerciantes davam apoio ao povo...


*como resultado dessa crise, surgiram os legisladores ou reformadores...

Atenas: os legisladores...


*Drácon (621 a.C.) redige um duro código de leis que deveria ser obedecido por todos, mas os privilégios da aristocracia permanecem;
*Sólon (594 a.C.) acaba com a escravidão por dívidas e substitui o critério de nascimento pelo de riqueza para a participação política do cidadão (censitário);


Atenas: as tiranias...


*Pisístrado (561 a.C.), apoiado pelo partido popular realiza uma reforma agrária, distribuindo terras e créditos aos camponeses pobres... mas seus sucessores não conseguiram dar continuidade à sua política
*Clístenes (506 a.C) marca o fim das tiranias e empreende uma série de reformas político-administrativas que dão origem à democracia ateniense, ampliando a participação política de uma parcela maior da população ateniense.

Atenas - A Democracia: O século de ouro


*Durante o governo de Péricles (461-429 a.C.), a democracia ateniense atinge sua plenitude, estabelecidos os princípios:
*da isonomia: igualdade de todos perante a lei;
* da isegoria: igualdade de direito ao acesso à palavra na assembléia;
* da isocracia: igualdade de participação no poder.
* A democracia era direta, mediante ao comparecimento do cidadão à Assembléia (Eclésia).
* A Assembléia era um comício ao ar livre e suas decisões representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, na legislação, nas obras públicas. As reuniões eram freqüentes e todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. O povo não podia ser eleito para exercer cargos públicos, entretanto, constituiu-se como um tribunal que tinha o direito de julgar todos os casos importantes e eleger os administradores.

* Não se esqueça que a cidadania era restrita aos cidadãos, isto é., maiores de 18 anos, do sexo masculino e filhos de pai e mãe ateniense.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Só a libertação importa!!!!


Existe um povo que a bandeira empresta

P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...

E deixa-a transformar-se nessa festa

Em manto impuro de bacante fria!... M

eu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,

Que impudente na gávea tripudia?

Silêncio. Musa... chora, e chora tanto

Que o pavilhão se lave no teu pranto!...

Auriverde pendão de minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra

E as promessas divinas da esperança...

Tu que, da liberdade após a guerra,

Foste hasteado dos heróis na lança

Antes te houvessem roto na batalha,

Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!

Extingue nesta hora o brigue imundo

O trilho que Colombo abriu nas vagas,

Como um íris no pélago profundo!

Mas é infâmia demais! ...

Da etérea plaga

Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!

Andrada! arranca esse pendão dos ares!

Colombo! fecha a porta dos teus mares!


(trecho da poesia Navio Negreiro de Castro Alves)

Todo Camburão tem um pouco de navio Negreiro

domingo, 10 de maio de 2009

Hora da Merenda!!!!!!!!


Salada de frutas refrescante com chantilly de ricota


2 maçãs verdes e 2 vermelhas pequenas

1 manga

2 kiwis

2 fatias finas de melão

8 morangos

2 ameixas vermelhas

2 peras duras pequenas

8 uvas verdes ou vermelhassuco de laranjaguaraná diet ou normalmanjericão e hortelã


Modo de preparo:


Picar as frutas bem miúdas, (maçãs, ameixas e peras com casca). Acrescentar 1 pires raso de café de manjericão picadinho e 8 folhas de hortelã picadinhas. Em seguida, 2 copos de suco de laranja, 1 copo de guaraná diet ou normal.Chantilly de ricota:½ kg de ricota fresca1 xícara (chá) de mel4 gotas de essência de baunilharaspinhas de 1 limão 200ml de água mineralModo de preparo:Bater no liquidificador a ricota e a água mineral por 05 minutos. Depois aos poucos acrescente o mel, as gotas de baunilha e por último a raspinha de limão com o liquidificador desligado. Misture delicadamente e sirva com a salada de frutas.Se preferir forre o fundo das tacinhas com um pouco de geléia de framboesa pronta.

Grécia Antiga - ESPARTA


Esparta foi fundada na Lacônia, na península do Peloponeso, pelos dórios que dominaram os antigos habitantes.
Para manter seus domínios, a aristocracia de origem dória montou uma estrutura organizada e isolada das demais póleis gregas, através de uma ação militar permanente. Daí a preocupação em fazer com que cada cidadão fosse elemento permanente do exército.

A sociedade em Esparta


os esparciatas ou espartanos: descendentes dos dórios, que gozavam de privilégios e viviam sob rígida disciplina militar;
os periecos: antigos habitantes da Lacônia. Embora fossem livres, não tinham direitos políticos.
os hilotas, escravos do Estado, sem direitos ou qualquer proteção legal; formavam a maioria da população.
O equilíbrio demográfico entre os esparciatas e os hilotas era garantido pela prática de massacres periódicos, entendidos como “exercícios militares” (krypteia);
A partir dos 7 anos, as crianças do sexo masculino eram entregues ao Estado para completar sua educação: “bem obedecer, resistir às fadigas e vencer em combate”;
As mulheres também recebiam, desde a infância, um rigoroso treinamento físico e psicológico: eram mães e esposas de guerreiros. Gozavam de maior liberdade que as mulheres de outras póleis.

Esparta – Organização Política


Esparta era uma diarquia, i.é., dois reis reinavam ao mesmo tempo, com funções de caráter militar e religioso.
Gerúsia, um Conselho composto por 28 anciões (gerontes), cabia as decisões importantes e a elaboração das leis;

Ápela, assembléia formada pelos mais importantes cidadãos maiores de 30 anos, escolhia os gerontes e ratificava ou não as decisões da Gerúsia.
cinco Éforos (vigilantes) comandavam as reuniões da Gerúsia e da Ápela, além de fiscalizar a vida pública e econômica dos cidadãos.

Observe que, apesar dos nomes, a estrutura social é mais ou menos a mesma em todo mundo grego....
Repousa sobre um princípio de desigualdade entre os homens. De um lado, há o homem livre, do outro o escravo (“um objeto de propriedade animada”, nas palavras de Aristóteles), ou o dependente (o hilota em Esparta, por ex.), espécie de servo ligado à terra, com um status intermediário entre o escravo-mercadoria e o homem livre...

As pólis gregas (e a posterior República romana) tornaram a escravidão, pela primeira vez, absoluta na forma e dominante na extensão...
Em outras palavras, a pessoa do trabalhador é transformada num objeto, numa mercadoria e o trabalho escravo é utilizado intensivamente em todos os setores da economia e mesmo nos trabalhos domésticos e serviços públicos.

Mas entre os homens-livres, necessariamente gregos, só uma minoria participa do poder político...
São os cidadãos, i.é., os adultos (geralmente maiores de 18 anos) do sexo masculino, filhos de pais já cidadãos.
Mas mesmo entre os cidadãos, nem todos tem os mesmos direitos: em geral, há um hierarquia, na maioria das vezes baseada sobre a riqueza e variável de acordo com a natureza do regime político da pólis: oligarquia, tirania, democracia censitária, democracia radical...

A população da cidade compreende também um número considerável de homens livres, que, embora gregos, não pertencem ao corpo político nem ao corpo cívico da cidade...
São os estrangeiros de nascimento. Aqueles que se tornarem residentes permanentes de uma pólis gozam um status privilegiado mas sem possuir direitos políticos (os metecos em Atenas, por ex.)
Os estrangeiros não gregos eram, na própria Grécia, comerciantes, mercenários ou, mais freqüentemente, escravos.


sexta-feira, 8 de maio de 2009

GREVE DOS PROFESSORES!!!!!!!!!!

Greve: última opção
Sex, 08 de Maio de 2009

O Sindicato – APEOC fez o que foi possível, negociando com o governo Cid Gomes encontrar respostas ao cumprimento dos consagrados direitos dos professores previstos em leis.
Portanto, a greve foi a última opção da categoria e o seu êxito depende da sociedade perceber que não pagar salário justo nem cumprir o que determina ato jurídico perfeito é fazer contramão na educação.
O Jornal O Povo, edição de hoje, sexta-feira, em editorial “IMPASSES OBTUSOS” comenta com cristalina lucidez as causas e conseqüências da greve dos professores da Educação Básica do Estado e pede comentário sobre a linha deste editorial, através da internet: www.opovo.com.br.
“IMPASSES OBTUSOS”
“Greve de professor não é bom para ninguém, sendo mais inteligente evitá-la a qualquer custo, pois os prejuízos sempre serão menores do que os produzidos por uma paralisação.
Professores do Estado decidiram, ontem, em assembléia geral no Ginásio Aécio de Borba, paralisar suas atividades, na Capital e no Interior. A greve foi escolhida como instrumento de pressão para obter do governo o pagamento da progressão salarial horizontal, nos termos da lei de 1993 que, segundo eles, garante 5% de reajuste para a categoria. O governo mais uma vez acena com um abono.
Greve de professores é, sem dúvida nenhuma, um grande transtorno para os alunos e suas famílias, visto que interrompe o processo de formação escolar, com prejuízos inevitáveis para todos, sobretudo os alunos. Para os professores, também, o desconforto por lançar mão desse recurso é incontornável, tanto pelos prejuízos em sua rotina (visto que sempre terão de repor as aulas), como pelo desgaste inevitável perante a opinião pública, ainda quando cobertos de razão.
De fato, para o bem de todos, o melhor seria que não se chegasse a esse impasse. Por parte da sociedade – é verdade - há a percepção de que a categoria é uma das mais injustiçadas do Brasil. Os ganhos estão sempre muito aquém daquilo que seria justo receber. A conseqüência disso é que o professor tem de se entregar a uma roda-viva esgotante, retalhando-se por várias salas de aulas e unidades de ensino para somar os recursos mínimos para se manter. Além do desgaste físico e emocional (hoje é uma das categorias mais ameaçadas pela violência reinante na rede pública de ensino em várias partes do País), não tem tempo para se informar, nem dinheiro para adquirir livros, jornais e outros meios necessários à atualização de seus conhecimentos.
Quem perde com tudo isso não é apenas o professor e o aluno, mas a sociedade por inteiro. Alunos desprovidos de fundamentos de ensino sólidos significam a fragilização do próprio desenvolvimento do País, como todos sabem. Na sociedade do conhecimento, não é mais possível fechar os olhos a essa vulnerabilidade, como se fazia no passado recente. Ter boas escolas e professores preparados e bem remunerados significa a condição sine qua non para a viabilização de uma sociedade, no mundo de hoje. Não é apenas para “fazer bonito” e vender uma imagem de “civilizado”, como se difundia no passado, mas de transparecer que se está preparado para responder aos desafios da contemporaneidade, por se estar lastreado em uma sólida base educacional, capaz de absorver e produzir conhecimento.
É verdade que o Estado contemporâneo, por conta de um erro de condução estratégica, vê-se hoje desprovido de meios para responder satisfatoriamente às demandas da sociedade. O Brasil, principalmente – e o Estado do Ceará, em particular –, paga um alto preço por conta de opções históricas erradas, e não é do dia para noite que isso poderá ser recuperado. As limitações para os governos são muitas, mas seria cegueira não “antenar” para o valor estratégico da educação. E esta não se faz sem educadores”.
(texto retirado do site da APEOC – Associação dos Professores do Estado do Ceará – www.apeoc.org.br)

Se liga no som!!!!!

Puro T !!!!!


mbo