sábado, 11 de abril de 2009

EXISTENCIALISMO - 3º ANO

Ø Sartre e o existencialismo

Ä “o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada” (Sartre).
Ä “o homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após o impulso para a existência” (Sartre)..
Ä O sufixo ex da palavra existir significa “fora”. Ora só o ser humano existe porque, sendo consciente, é um “ser-para-si”, já que a consciência é auto-reflexiva, pensa sobre si mesma, é capaz de pôr-se “fora”de si.
Ä A consciência distingue o ser humano da coisas e dos animais, que são “em-si”, ou seja, não são capazes de se colocar “do lado de fora” para se auto-examinarem.
Ä “Se Deus não existe, então tudo é permitido” (Dostoiévski). Os valores não são dados nem por Deus nem pela tradição: só ao próprio indivíduo cabe inventá-los.
Ä A má-fé é a atitude característica de quem finge escolher, sem na verdade escolher. Imagina que o seu destino está traçado; aceira as verdades exteriores, “mente”para si mesmo e simula ser ele próprio o autor dos seus atos.
Ä A má-fé se caracteriza pelo fato de o indivíduo dissimular para si mesmo, com o objetivo de evitar fazer uma escolha pela qual possa se responsabilizar.
Ä Sartre chama de espírito de seriedade esse comportamento de recusa da liberdade para viver o conformismo da ordem estabelecida e da tradição.
Ä “quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens” (Sartre).
Ä “Assim, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade” (Sartre).

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