segunda-feira, 23 de março de 2009

GEOGRAFIA DO CEARÁ 2º ANO

GEOGRAFIA DO CEARÁ – II ano

ASPECTOS FÍSICOS DO CEARÁ

A área total do estado é de 148.016 km². Sendo que deste total 145.000 km² compreende a porção terrestre e o restante é formado pelas águas internas (represas, açudes, reservatórios). Apresenta fronteiras com os estados do PI, RN, PB e PE. O estado do Ceará se encontra delimitado pelas coordenadas 2º46’ lat S a 7º52’ lat S e 37º14’ long W a 41º24’ long W.
Na estrutura geológica do estado encontramos a predominância de rochas cristalinas, sendo as bordas do estado de formação sedimentar.
O relevo do Ceará comporta características que dependem da influência de um conjunto de fatores em que as condições geológico-estruturais, paleoclimáticas e a dinâmica geomorfogenética atual são os mais destacáveis.
As unidades morfo-estruturais representam setores de macroestruturas definidas em nível dos escudos e das bacias sedimentares.
Os fatores estruturais tem relação direta com as macroestruturas em nível de escudos e de bacias sedimentares. As diferenciações petrográficas, a evolução paleográfica, bem como as diversificações locais de clima e de vegetação, diferenciam a evolução morfogenética. Sob esse ponto de vista é possível identificar as seguintes unidades morfológicas:

1. as planícies litorâneas
2. os glacis pré-litoranêos
3. os planaltos sedimentares
4. os maciços residuais
5. as depressões sertanejas

AS PLANÍCIES LITORÂNEAS

Apresentam direções que acompanham os contornos da orla marítima, com sentido Leste – Oeste, da foz do Acaraú até as proximidades do Delta do Parnaíba, na fronteira CE-PI.
Convém lembrar que a seqüência nem sempre se apresenta dessa maneira, num sentido perpendicular à orla marítima. Passa-se, às vezes diretamente de dunas móveis ou de dunas semifixadas por vegetações pioneira para a área pré-litorânea, onde se observa o contato com a morfologia desenvolvida nos sedimentos do grupo barreiras.
A planície litorânea com o cordão de dunas só chega a ter continuidade interropida pela presença de planícies fluviais e flúvio-marinhas, ou ainda pela penetração até o mar dos sedimentos mais antigos pertencentes ao grupo barreiras.

OS GLACIS PRÉ-LITORÂNEOS

Esta unidade representa a mais típica superfície de agradação do território cearense. Compreende um glacis de reposição que se inicia de modo gradativo do interior para o litoral.
São formados por sedimentos cenozóicos terciários que se encontram dispostos em discordância sobre os terrenos do embasamento cristalino, os depósitos formadores dos tabuleiros são, às vezes, talhados em falésias vivas, observáveis em diversos setores da costa como em Iparana, Morro Branco, Jericoacoara, Canoa Quebrada, Camocim, et.

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